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Fatos interessantes sobre o rádio

O rádio é talvez o elemento mais fascinante e historicamente significativo da tabela periódica. Altamente radioativo, o rádio fascina cientistas, empresários e o público há mais de um século. Desde a sua descoberta por Pierre e Marie Curie até sua aplicação desastrosa na indústria no início do século XX, a história do rádio é uma história que chama a atenção. Dez fatos brilhantes sobre o rádio são apresentados a seguir, com ênfase em sua química, história e usos.

1. Descoberta do rádio

O rádio (Ra, número atômico 88) foi descoberto em 1898 por Marie e Pierre Curie durante uma investigação sobre a radioatividade do minério de urânio. Os Curie separaram o rádio através do mineral pitchblende, processando lentamente toneladas de minério para produzir pequenos miligramas do elemento. A pesquisa delas foi revolucionária - não apenas na descoberta de um novo elemento, mas no avanço do estudo da radioatividade, que ainda estava em seus estágios iniciais. A purificação do rádio também rendeu a Marie Curie seu segundo Prêmio Nobel de Química em 1911, um feito inédito, já que ela foi a primeira mulher a receber o prêmio.

2. O rádio na tabela periódica

O rádio está no Grupo 2 e, portanto, é um metal alcalino-terroso, com os primos próximos cálcio e bário. Sua colocação lhe confere características típicas do grupo: é reativo à água, óxidos e hidróxidos precipitam sobre ele e tem aparência metálica branco-prateada. Mas, com exceção de seus congêneres mais leves, a característica mais marcante do rádio é a radioatividade, que ofusca seu comportamento químico. Seus isótopos de meia-vida, principalmente o rádio-226, decaem em gás radônio e, portanto, o tornam cientificamente fascinante, mas prejudicial.

3. O rádio e Madame Curie

O trabalho deMarie Curie com o rádio foi revolucionário na ciência e nos obstáculos de gênero. Além da descoberta do elemento, ela mediu com precisão a radioatividade do elemento e descobriu que o rádio emitia energia continuamente na forma de radiação sem sofrer nenhuma reação química conhecida. Essa descoberta foi a base da física nuclear e da aplicação médica dos radioisótopos. Os experimentos meticulosos de Curie, muitos deles realizados em laboratórios rudimentares sem medidas de segurança modernas, a expuseram a altas doses de radiação, o que acabou resultando em problemas de saúde - um alerta sobre o poder do elemento.

4. As garotas do rádio

Na década de 1920, o rádio era a glória industrial - e a vergonha - das Radium Girls, mulheres de fábricas americanas contratadas para pintar os mostradores dos relógios com tinta luminosa à base de rádio. As mulheres eram ensinadas a "apontar" as pontas do pincel de sua caneta de tinta com os lábios, ingerindo o rádio sem querer. Posteriormente, elas foram acometidas de doenças horríveis, como anemia, deterioração óssea e cânceres. A situação deles levou a uma reforma básica da segurança no trabalho, estabelecendo um precedente para a proteção do trabalhador e a preocupação pública com o perigo radioativo.

5. Radioatividade do rádio

O rádio é altamente radioativo e produz predominantemente radiação alfa. O rádio-226, o isótopo mais comum, tem meia-vida de 1.600 anos e se decompõe em radônio-222, um gás radioativo. Esse decaimento libera muita energia e torna o rádio interessante do ponto de vista científico e um risco à saúde. A alta radioatividade também produz uma fluorescência azul visível nos sais de rádio, que foi em parte a razão de sua popularidade inicial para produtos de consumo, incluindo mostradores de relógios, joias e até mesmo tônicos para a saúde no início do século XX.

6. Compostos de rádio

Existem muitos compostos de rádio, muitos dos quais são brancos ou incolores e muito solúveis em água. Alguns incluem:

- Cloreto de rádio (RaCl₂): Anteriormente usado em estudos médicos e em tintas que brilham no escuro.

- Brometo de rádio (RaBr₂): Usos semelhantes aos do RaCl₂, frequentemente pesquisado para séries de decaimento radioativo.

- Sulfato de rádio (RaSO₄): Insolúvel e empregado em alguns experimentos para pesquisar o comportamento do rádio em sólidos.

As propriedades químicas do rádio são semelhantes às do bário, mas são tratadas com cautela devido à sua radioatividade.

7. Propriedades e aplicações

Essas propriedades peculiares do rádio encontraram algumas aplicações, especialmente na medicina. A terapia com rádio administrada no início do século XX envolveu a inserção de fontes de rádio ao lado de tumores para destruir as células cancerígenas, um precursor da braquiterapia. O rádio tem sido utilizado para estudar o decaimento radioativo e as reações nucleares em estudos físicos.

Atualmente, os usos industriais são restritos pela toxicidade do rádio e pela regulamentação. Mas o impacto histórico do elemento é enorme: ele deu origem ao campo da ciência nuclear, estabeleceu a radioterapia médica como uma potencialidade e moldou a proteção contra padrões de radiação que permanecem em vigor.

Conclusão

O rádio é um elemento radioativo, mas também é um símbolo da descoberta científica, do progresso industrial e dos dilemas morais da aplicação de materiais poderosos. Desde o trabalho inicial dos Curies até a triste experiência das Radium Girls, o rádio destacou tanto o potencial quanto o perigo da radioatividade. Sua química, história e uso inicial na medicina fazem do rádio um elemento radiante - literal e figurativamente - cuja história ainda é motivo de alerta, interesse e pesquisa científica.

Sobre o autor

Chin Trento

Chin Trento é bacharel em química aplicada pela Universidade de Illinois. Sua formação educacional lhe dá uma ampla base para abordar muitos tópicos. Ele trabalha com a escrita de materiais avançados há mais de quatro anos na Stanford Advanced Materials (SAM). Seu principal objetivo ao escrever esses artigos é oferecer um recurso gratuito, porém de qualidade, para os leitores. Ele agradece o feedback sobre erros de digitação, erros ou diferenças de opinião que os leitores encontrarem.

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